O final da noite sem fim explicado | A série é baseada em uma história real?
Inspirada em uma história real, a série limitada conta a história de um evento trágico. É baseado em eventos reais que aconteceram em uma pequena cidade e segue a história das pessoas afetadas por ela. Ele explora como a tragédia afeta suas vidas e como eles lidam com isso. A série limitada dá uma olhada profunda e íntima em como a tragédia muda seus relacionamentos e como eles conseguem seguir em frente com suas vidas no rescaldo.
Como o título indica, The Endless Night é baseado em um incidente ocorrido no Brasil em 2013 que evocou uma atmosfera angustiante. Conta uma história de morte, destruição e desespero, deixando o público abalado e perturbado com os acontecimentos que se desenrolaram. A Netflix está transmitindo a série “The Endless Night”, que conta a história do que aconteceu depois de um dos incêndios em uma boate mais mortal da história, que matou 245 pessoas.
A história ganhou manchetes nacionais, dada a magnitude da tragédia, e levou a amplas reformas na região a partir da tragédia, com o objetivo de evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro. Além disso, a tragédia resultou em um forte apelo à responsabilização dos responsáveis e clamor público por justiça. No livro The Endless Night: The Untold Story of Kiss Nightclub, escrito pela aclamada jornalista Daniela Arbex, há uma descrição detalhada dos eventos que levaram ao desastre, bem como as consequências da tragédia.
Índice
A Trama da Noite Sem Fim Explorada
Vários jovens vão passar a noite na boate Kiss, em Santa Maria, no dia 26 de janeiro de 2013, entre eles Guilherme, Felipinho, Marco e Beatriz, que fazem parte de um grupo de jovens que vai à mesma boate naquele dia para comemorar os 20 anos de Mari. Depois de comemorar com a família naquela noite, Mari pretende passar a noite com suas duas amigas. Apesar de terem comemorado o aniversário de 20 anos de Mari no início do dia, o grupo de jovens estava determinado a continuar as festividades na boate Kiss, garantindo que a ocasião especial fosse lembrada por muitos anos.
A série é baseada em uma história real?
Já passava da meia-noite do dia 27 de janeiro que a banda que tocava na boate começou a disparar bombinhas. Logo em seguida, o teto da boate pegou fogo. Foi impossível controlar o fogo porque os extintores do clube não funcionaram. O fogo se espalhou rapidamente e em poucos minutos envolveu todo o clube, deixando a banda e todos os convidados em perigo.
Após um incêndio devastador na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, houve 245 mortes na boate devido à inalação de fumaça e exaustão pelo calor. O incêndio foi causado por um membro da banda que acendeu um sinalizador no palco, que incendiou o material de isolamento acústico da boate. Este material exalava uma grande quantidade de fumaça tóxica e espessa, resultando em um alto número de mortes.
Além das dezenas de pessoas que morreram, mais de 600 outras ficaram feridas. Estava acontecendo uma noite em um clube estudantil, com muitos dos indivíduos com menos de 30 anos, e a maioria das vítimas eram homens.
O final da noite sem fim explicado
Os pais de Mari, Guilherme, Felipinho, Marco e Beatriz descobrem a morte de seus filhos após procurarem a noite toda em boate e hospitais em busca de seus filhos desaparecidos. Depois disso, os pais enlutados realizam seus funerais para seus entes queridos. Os funerais foram silenciosos enquanto os pais lamentavam a perda de seus filhos, com despedidas chorosas e corações pesados.
Como resultado da investigação, a polícia descobriu que o teto da boate estava coberto por inflamável e foi novamente vistoriado pelo corpo de bombeiros em 2011. Segundo o pai de Guilherme, Geraldo, a boate estava superlotada com cerca de 1000 pessoas naquela noite, um mês após o incêndio, no escritório do promotor. Foi determinado que a espuma foi um fator importante que contribuiu para a rapidez com que o fogo se espalhou, levando ao alto número de mortos. Além disso, descobriu-se que o clube havia excedido sua ocupação máxima, dificultando a evacuação das pessoas com segurança.
Segundo a polícia, 28 pessoas estão indiciadas, mas o Ministério Público acusa apenas os donos de discotecas e músicos de homicídio culposo com intenção de matar. Estes são os únicos indivíduos que enfrentam acusações graves, embora muitas outras pessoas estejam envolvidas na tragédia. Os motivos da insatisfação dos pais são muitos e eles querem que os políticos também sejam punidos. Os pais estão buscando justiça exigindo que aqueles que orquestraram a tragédia sejam responsabilizados; eles insistem que todos os responsáveis devem ser responsabilizados, não apenas os poucos acusados.
Pai de Mari, Pedro narra uma entrevista com um promotor que diz que um dos donos do clube tinha um acordo com a prefeitura, mas eles não conseguem fornecer nenhuma prova. Apesar da falta de provas, o procurador acredita que o dono do clube deve ter feito algum tipo de acordo com a prefeitura para conseguir os alvarás para o clube. Após pesquisar a boate, a mãe de Felipinho, Ana, descobre que ela foi fechada por causa do barulho, e reaberta apesar das irregularidades.
Um ano se passa, enquanto os pais continuam sua luta por justiça, enquanto Grazi e Fernando se recuperam dos ferimentos. Apesar das irregularidades, o clube foi autorizado a reabrir e só voltou a fechar após denúncia de Ana. Grazi e Fernando passaram por um longo processo de reabilitação e recuperação desde o incidente. Ricardo, pai de Marco, assume o cargo de presidente da associação, substituindo Moacyr, pai de Beatriz, que renunciou ao cargo de presidente. Dois anos depois da tragédia, ainda lutando por justiça, os pais acusam os promotores de corrupção e acreditam que os promotores foram pagos pelos responsáveis pela tragédia e estavam deliberadamente retardando o processo e paralisando a investigação do caso. Conseqüentemente, os pais enfrentam outro obstáculo em sua luta; Ana, Ricardo, Geraldo e Pedro estão sendo indiciados por calúnia e difamação. Ana também está sendo acusada de se passar pelo irmão. Como parte do acordo, o Ministério Público oferece um acordo aos pais – todas as acusações contra eles serão retiradas se assinarem um pedido de desculpas em nome da criança.
Que julgamento o tribunal aprovou?
Seis anos e meio depois do incêndio, os pais recebem o julgamento do recurso do Ministério Público quando se trata da inclusão de júri popular no julgamento dos quatro acusados. Isso ocorre porque os pais das vítimas argumentaram que o caso é muito complexo para um juiz regular e que um júri popular deveria ser incluído para garantir que a justiça seja feita.
Fazendo atividades que antes gostavam, Grazi e Fernando estão tentando encontrar uma maneira de lidar com as lutas e mudanças em suas vidas. É uma forma de encontrar consolo em meio à adversidade.
Depois que o julgamento foi adiado devido à pandemia, ele finalmente ocorreu em 2021. O júri condenou os quatro réus a 19 a 20 anos de prisão devido à pandemia.
Apesar disso, nove meses depois, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou a sentença por motivos técnicos, e os quatro réus agora estão livres para voltar para suas casas. Apesar de terem se passado dez anos desde o incêndio na boate Kiss, ninguém foi responsabilizado pelo ocorrido. Como resultado, um novo júri ainda não foi nomeado.
Vários pais já faleceram, outros estão aprendendo a conviver com a dor enquanto seguem suas vidas, mas a associação continua lutando por justiça para seus filhos e para que os responsáveis por sua morte sejam punidos e levados a julgamento justiça. Mesmo que os pais das crianças falecidas tenham sofrido uma grande perda, eles ainda têm uma forte determinação de buscar justiça para seus filhos e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados.